Aumento nos preços de insumos e matéria-prima surpreende indústria, aponta CNI
Pesquisa mostra que as expectativas de 80% das empresas era de que o fornecimento fosse normalizado em 2022.
De acordo com a última Sondagem Especial – Escassez de insumos e a guerra na Ucrânia realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria (publicada no início de junho), a alta dos preços de insumos e de matérias-primas surpreendeu negativamente o setor industrial no primeiro trimestre de 2022.
O aumento superou as expectativas de 71% das empresas, na média da indústria extrativa e de transformação. No caso da indústria da construção civil, a porcentagem é de 73. Para a pesquisa, foram ouvidas 2.216 empresas, sendo 881 de pequeno porte, 825 médias e 510 de grande porte.
Entre as empresas que dependem de insumos importados para produção, 58% das companhias na indústria extrativa e de transformação e 68% na construção relatam aumento de preços acima do esperado.
Segundo a CNI, a pressão sobre os preços coincide com a invasão da Ucrânia pela Rússia, que prejudicou as cadeias de suprimento gerando gargalos no fornecimento de insumos e energia, além de barreiras ao sistema de logística internacional. O cenário global provoca, além de atrasos e interrupções no fornecimento de insumos, a elevação de preços.
Neste contexto, sete em cada 10 empresas brasileiras estão com dificuldade de comprar matérias-primas. Entre as empresas consultadas, 72% afirmam ter dificuldades para comprar insumos importados.
As divisões industriais que relatam dificuldades são: extrativa, transformação e construção. Na indústria de transformação, os setores de produtos de borracha, biocombustíveis, metalurgia e veículos perceberam as maiores altas inesperadas nos custos de insumos nacionais e importados.
Frente a esses empecilhos, 43% das indústrias extrativas e de transformação pretendem substituir importados por fornecedores brasileiros. Os resultados da pesquisa frustram a expectativa que 80% das empresas tinham, de que o fornecimento fosse normalizado no decorrer de 2022.
A proporção de empresas na indústria extrativa e de transformação que preveem normalização da oferta de insumos e matérias-primas, ainda em 2022, é de 39%.O percentual de empresas da indústria geral e da indústria da construção que esperam normalização apenas em 2023 é de 25% e 36%, respectivamente, para produtos nacionais e 31% e 45% para importados.
Conforme publicado pela CNI, também chama a atenção o percentual de respostas “Não sei/prefiro não responder” sobre as expectativas de normalização das cadeias de suprimento, o que sinaliza as dificuldades na definição de previsões diante do contexto atual.
Os Parceiros de Manufatura da Peer – fornecedores de peças usinadas spot cadastrados na Plataforma da Peerdustry – não precisam cotar matérias-primas junto aos distribuidores. Isso porque a Peer faz esse serviço, realiza a compra e envia para as empresas fornecedoras de serviços de usinagem.
Além disso, os fornecedores, que sempre sofrem com fluxo de caixa, têm a oportunidade de alcançar uma vida financeira mais saudável.
Com tudo isso, os fornecedores poupam tempo e podem se dedicar à usinagem dos pedidos!
Nós contamos com uma ferramenta capaz de prever reajustes nos preços de matérias-primas. Nosso principal objetivo é reduzir o impacto das oscilações dos preços de matérias-primas no mercado de peças usinadas spot.
Desenvolvida pelo time da Peer, essa ferramenta é baseada em modelos matemáticos avançados e algoritmos. Para cotar lotes de peças, ela considera os tipos de insumos e as oscilações do mercado.
Utilizando índices públicos de preço de matéria-prima, é possível ter transparência sob os reajustes dos preços.
Com a Peer, os Parceiros de Manufatura (assim como os clientes) deixam de ser prejudicados pelos reajustes e, também, não perdem mais tempo com a cotação e compra de matéria-prima. A Peer faz tudo!
A ferramenta da Peer possibilita que os fornecedores não sejam prejudicados pelos reajustes de matéria-prima e pela variação da quantidade de peças por pedido.
No mercado de usinagem spot, é bastante comum a compra de peças via contratos anuais. Porém, a atual instabilidade do mercado vem causando insegurança nas empresas, que não têm previsibilidade dos reajustes que vão acontecer no período contratual.
Neste cenário, a escala é muito importante para os custos!
Quando manufaturamos um lote de peças usinadas, os custos – de setup, administrativos, entre outros – são diluídos. Portanto, quanto maior o lote de peças, menor será o preço da peça unitária.
A Peer entrega preços para todas as quantidades!
Com os orçamentos em mãos, as empresas podem comprar peças usinadas conforme a demanda, pagando pela quantidade que realmente precisam dentro de um período de tempo.
Veja a tabela abaixo:
Em pouco tempo, o fornecedor poderá notar uma economia relacionada à compra de volumes maiores de peças usinadas.
Afinal, quando compramos maiores quantidades de peças usinadas, os valores unitários se tornam menores e, portanto, o desconto se torna maior.
O volume/quantidade do lote de peças usinadas influencia diretamente o custo da matéria-prima.
O perfil da matéria-prima pode variar de acordo com a quantidade de peças do lote.
Dependendo do tamanho do lote, o perfil da matéria-prima mais adequada pode variar:
Além disso, o custo administrativo da venda de uma matéria-prima será mais diluído, caso o lote de peças for maior. Isto também se aplica ao custo de logística.
Ou seja, na usinagem spot para pequenos lotes (1 a 200 peças), quanto maior o lote, menor será o custo da matéria-prima em relação à unidade da peça.
O raciocínio é muito simples pois isso acontece no nosso dia a dia, comprando ovos, por exemplo. O valor unitário do ovo é alterado conforme o tamanho da cartela – meia dúzia, uma dúzia, duas dúzias, duas dúzias e meia, etc.
Com os preços em mãos, as empresas não se preocupam mais com a variação de orçamentos.
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